A crise da Terra

A capa da edição de um jornal que há já algum tempo folheei chamava a atenção dos potenciais leitores para uma "crise dos insetos" e descrevia-a como uma "catástrofe silenciosa que ameaça o planeta". Com efeito, creio que o livro "The Insect Crisis: The Fall of the Tiny Empires That Run the World" (ou, em Língua Portuguesa, "A Crise dos Insectos: A Queda dos Pequenos Impérios Que Governam o Mundo") que o jornalista britânico Oliver Milman escreveu e que foi publicado em Março de 2022 explicará esta "crise" entomológica (que afecta as cerca de 3,85 milhões de espécies de insectos que povoam o planeta) e aquela "catástrofe silenciosa".
Ora, utilizei as palavras "creio" e "explicará" porque, admito, não consegui ainda ler este livro. Mas também admito, humildemente, que penso poder como que resumir a origem da crise zoológica (será apenas "zoológica"?) numa só palavra: "poluição". Efectivamente, o livro que o cientista australiano Julian Cribb escreveu e que foi publicado em Julho de 2021, "Earth Detox: How and Why we Must Clean Up Our Planet", refere que os agentes químicos criados pelo Ser Humano - cerca de 350 mil até então - (entre estes estão também os chamados "poluentes eternos" como os PFAS e o PFOA), ao estarem presentes na comida, na água, no ar, na roupa, nas casas e nos locais de trabalho, o estarem a matar. Aos ‘poucos’, claro. A ele e a todos os outros seres vivos que habitam o planeta Terra…

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Silvas há muitos

A história da barragem nova

Um errante na Rússia