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Os livros e a censura

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Foi já em 2019 que alguns funcionários de uma biblioteca – supus então que fosse pública – localizada na zona Noroeste da China queimaram, na sequência de uma ‘limpeza’, mais de meia centena de livros considerados ilegais. E foi ainda nesse mesmo ano que um estabelecimento escolar na região canadiana de "Ontario" levou também a cabo uma espécie de auto-de-fé literário ao queimar algumas dezenas de livros já que o conselho religioso que superintendia a escola considerou que os mesmos tinham conteúdos desapropriados para serem ensinados. Ora, tais actos inquietaram-me muito por duas razões (sem qualquer ‘relação’ entre si, aliás): desde logo porque sendo o objecto "livro" preciosíssimo (para mim, evidentemente), creio que seria incapaz de o destruir de forma voluntária (não que tais funcionários o tivessem feito, bem entendido); e também me inquietou porque me lembrei novamente das palavras que Heinrich Heine – poeta alemão que viveu entre os séculos XVIII e XIX (1