François Rabelais
![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgA34Myc0pueu8OOtrdfFvZP2s70lf9u1Vpb_0iNrE1ILeYBenfYQoQRKOypdJrFbqTskTr8dGcosyS3e7w9HOZfeFQxDWLMAi0vjwj_ZrJCrBwj6552LDIr3BcbpyH4fRysiCcpy2npZNGafbmZ7CncJLFiQ6BtvLIkI_ZQNVJGItxKJq2bNmpDKgeHQ0/s400/capa,%20Tout%20Rabelais.jpg)
Também o lisboeta Teatro São Luiz estreia este mês a peça "O Livro de Pantagruel". Ora, desconheço completamente do que trata (por assim dizer) esta apresentação. O que sei, no entanto, é que um dos livros que foi publicado em 2022 foi "Tout Rabelais" (como não quero imiscuir-me no trabalho de outros, limito-me a enunciar o título original). Com efeito, "Tout Rabelais" mais não é do que uma espécie de viagem literária, através de uma escrita romanceada, pela vida humanista e livre do autor de "Gargantua et Pantagruel". Refiro-me, de facto, a François Rabelais. Efectivamente, Rabelais – que nasceu em França em 1494 e aí morreu em 1553 – foi, como atrás lembrei, um humanista: tendo chegado a corresponder-se com Erasmo de Roterdão, exerceu medicina, foi padre, editou obras de cariz científico e escreveu poesia e ficção. Precisamente, através das palavras, criticou a sociedade do "seu tempo" – denunciando a hipocrisia que,