François Rabelais

Também o lisboeta Teatro São Luiz estreia este mês a peça "O Livro de Pantagruel". Ora, desconheço completamente do que trata (por assim dizer) esta apresentação. O que sei, no entanto, é que um dos livros que foi publicado em 2022 foi "Tout Rabelais" (como não quero imiscuir-me no trabalho de outros, limito-me a enunciar o título original). Com efeito, "Tout Rabelais" mais não é do que uma espécie de viagem literária, através de uma escrita romanceada, pela vida humanista e livre do autor de "Gargantua et Pantagruel".
Refiro-me, de facto, a François Rabelais. Efectivamente, Rabelais – que nasceu em França em 1494 e aí morreu em 1553 – foi, como atrás lembrei, um humanista: tendo chegado a corresponder-se com Erasmo de Roterdão, exerceu medicina, foi padre, editou obras de cariz científico e escreveu poesia e ficção. Precisamente, através das palavras, criticou a sociedade do "seu tempo" – denunciando a hipocrisia que, tal como actualmente, grassava – o que explica que seja ainda ‘hoje’ considerado um "génio" que vale a pena revisitar.

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