A revolução, o revolucionário e o epitáfio
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Admito que não foi necessário ler o livro que o historiador francês François Furet (1927-1997) escreveu e que foi publicado em 1988 "La Révolution: 1770-1880" para compreender o que havia sido a "Revolução Francesa" (por assim dizer). Tal como não foi necessário lê-lo para descobrir os nomes dos principais intervenientes desse movimento revolucionário e as suas acções. Por exemplo, Maximilien Robespierre, um dos ‘cabecilhas’ da revolução, acabou ele mesmo por ser executado (guilhotinado) em 1794 porque, enquanto ‘arquitecto’ do chamado "Reino do Terror", havia causado a morte de milhares de cidadãos. Ora, embora admita também que não ‘padeço’ de "tafofilia" – o interesse, "patológico", por lápides e por cemitérios –, reconheço igualmente que já ‘encontrei’ as palavras que ‘ilustravam’ o suposto "epitáfio" na sepultura de Robespierre: "Passante, não chores a minha morte porque se eu vivesse tu morrerias" (e